sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Casa nova

Estou de casa nova:

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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Linguagem pela imagem

Esta é sobre questões de perspectivas. E todo mundo se acha certo:


Imprensa do Brasil: dá para dizer sempre diferente...




Imaginário do povo de Sampa. É assim mesmo:



Tudo é relativo:



E por falar em tempo, ando pensando muito nele e nas rodas da vida:

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A torneira da cozinha


Há coisas que fazemos porque sabemos e há outras que tentamos fazer porque achamos que sabemos ou que podemos dar conta. Foi me enquadrando nessa segunda categoria que me meti a trocar a torneira da pia da cozinha, que estava vazando por cima. Comprei a nova, coloquei minha roupa de handiman, tirei as panelas do armário que fica embaixo da pia e comecei a tarefa doméstica.

Tirar a antiga foi fácil. O fator complicador de tudo era o espaço para manobra, muito pequeno entre a parede e bacia da pia. Minha mão direita ganhou calos em todas as cinco juntas. Normal, pensei. Fazer serviços domésticos sem me machucar comprometeria minha identidade. Eu sempre me esfolo. Quando tirei a torneira velha, percebi que o registro da água que, claro, eu havia fechado não vedava completamente a passagem da água. Eram apenas gotas. Mas tal qual as gotas da tortura chinesa, essas gotinhas começaram a incomodar num crescendo e começaram a alagar tudo. E eu não conseguia encaixar a mangueira na torneira nova porque não havia encontrado o meu alicate-de-pressão, a minha ultra-mega-power ferramenta que me ajuda em tudo. Culpei a empregada, liguei para a Bia em Campinas para reclamar que mexeram nas minhas ferramentas. Enfim, a razão de eu não conseguir ir adiante era da falta de ferramenta adequada. Tentei com uma chave inglesa, mas nada. Comecei às quatro da tarde.Uma da manhã dei uma pausa para levar meu irmão ao aeroporto, sem esquecer, claro, de deixar várias bacias para coletar a água que teimava em pingar. Voltei quarenta minutos depois. Às três da manhã joguei a toalha, também encharcada, como toda cozinha.

Acabei de levar o Ronaldo de volta à loja de material de construção. Ronaldo é o encanador. Fui buscá-lo de manhã cedo, depois de passar a madrugada em claro trocando as bacias de água, que enchiam de 20 em 20 minutos. Como eu acredito mesmo que não há experiência sem aprendizado, a torneira da cozinha me ensinou algumas coisas.

O ser humano tem limites e tem de reconhecer os seus. Tentei ir além da minha capacidade e meu esforço foi em vão. Perdi tempo, paciência, ganhei calos, me molhei. Quando a gente cruza a linha do possível corre o risco de se molhar, de se machucar, de transbordar para outras áreas. Viver com o conhecido, com nossas torneiras velhas, é sempre mais fácil. No entanto, mudar as torneiras por onde passam os sentidos de nossas vidas de vez em quando é preciso, pois começam a vazar de alguma forma. Mas dá trabalho, a margem de manobra é pequena e muitas vezes não conseguimos fazer isso sozinhos. Não adianta culpar as ferramentas quando o problema é a incapacidade e a falta de preparo para lidar com elas. Aceitar os limites e pedir ajuda não nos diminui. Pelo contrário,nos permite conhecer bem melhor as nossas fronteiras.

Até que escrevo direitinho, dou aulas razoáveis, sou um pai e um marido legal, manjo de linguagem. Sei disso. Mas não sei trocar torneiras. Aprendi: sempre vai haver alguém no mundo que sabe mais do que você sobre alguma coisa. Limite. Palavra da semana. Cada um na sua, o mundo gira e a Lusitana roda.

O Ronaldo trocou a torneira em 20 minutos. Cobrou 15 reais. Dei 20. Ah, antes que eu me esqueça: ele usou uma chave-inglesa. Se a dele não fosse igual à minha, teria dado a minha para ele.

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A razão pela qual homens não trabalham em revistas femininas...

Leitora:

Caro Roberto,

Espero que você possa me ajudar.
Outro dia, de manhã, eu peguei meu carro e saí para trabalhar, deixando meu marido em casa vendo televisão, como sempre.
Eu rodei pouco mais de um quilômetro, quando o motor morreu e o carro parou. Voltei para minha casa para pedir ajuda ao meu marido.
Quando cheguei lá, nem pude acreditar naquilo que meus olhos estavam vendo. Ele estava no quarto, com a filha da vizinha!

Eu tenho 32 anos, meu marido 34, e a garota 22. Nós estamos casados há dez anos.
Quando eu o interpelei, ele confessou que eles estavam tendo um caso há seis meses.
Eu disse a ele para parar com isso, senão eu o deixaria.
Esclareço que ele foi demitido do seu emprego há seis meses e desde então tem estado muito deprimido. Eu o amo muito, mas desde que eu lhe dei aquele ultimato ele tem estado muito calado, ausente, distante.

Ele não está se cuidando e eu temo não poder tê-lo de volta nunca mais. Estou desesperada. Você pode me ajudar?

Agradeço antecipadamente.
Patrícia


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RESPOSTA de um homem

Cara Patrícia,
Quando um carro pára, depois de haver percorrido uma pequena distância, isso pode ter ocorrido devido a uma série de fatores. Comece por verificar se tem gasolina no tanque.
Depois veja se o filtro de gasolina não está entupido. Verifique também se tem algum problema com a injeção eletrônica. Se nada disso resolver o problema, pode ser que a própria bomba de gasolina esteja com defeito, não proporcionando quantidade ou pressão suficiente nos injetores.
Espero ter ajudado.
Roberto. Colunista revista feminina

Por essa e outras que homens não trabalham em revistas femininas...

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