sábado, 22 de novembro de 2008

Flifloresta

Foi muito bom participar do Flifloresta ontem. Estive numa mesa sobre leitura junto com o professor Marcos Krüger, mesa essa mediada pelo Gabriel Albuquerque. De novo, eis que surge a Arca. Pena não ter dado tempo de debater, pois o auditório da UEA tinha de ser entregue a outro evento. Mas vou responder as perguntas aqui. Aguardem.

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Brincar!

Saiba_Arnaldo Antunes

Saiba: todo mundo foi neném
Einstein, Freud e Platão também
Hitler, Bush e Sadam Hussein
Quem tem grana e quem não tem

Saiba: todo mundo teve infância
Maomé já foi criança
Arquimedes, Buda, Galileu
e também você e eu

Saiba: todo mundo teve medo
Mesmo que seja segredo
Nietzsche e Simone de Beauvoir
Fernandinho Beira-Mar

Saiba: todo mundo vai morrer
Presidente, general ou rei
Anglo-saxão ou muçulmano
Todo e qualquer ser humano

Saiba: todo mundo teve pai
Quem já foi e quem ainda vai
Lao Tsé Moisés Ramsés Pelé
Ghandi, Mike Tyson, Salomé

Saiba: todo mundo teve mãe
Índios, africanos e alemães
Nero, Che Guevara, Pinochet
e também eu e você.

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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Flifloresta

Manaus vive nesta semana o Flifloresta, o Festival Literário Internacional da Floresta. O Festival, promovido pelo Instituto Valer e vários parceiros, discute duas grandes questões por meio de dois simpósios: o Simpósio de Cultura e Natureza na Amazônia e o o Simpósio de Leitura e Formação de Leitores.

A Amazônia está na agenda mundial. É necessário discutir e tomar ações propositivas em relação ao que queremos como cidadãos amazonidas, sem bairrismos imobilizantes e sem adesismo globalizantes. Assusta-me sobremaneira discursos xenófobos de proteção à Amazônia que ficam cegos aos inimigos internos, muitas vezes mais perigosos para a sustentabilidade da Região do que o perigo externo. Assombro-me igualmente com o descaso como regulador de destino, assim pensado por aqueles que acreditam não ser necessária nenhuma ação reguladora porque a coisa aconteceria numa dinâmica própria. Nem lá, nem cá. A virtude, diriam os gregos, está no meio.

Quanto à leitura, parece que o grande desafio é a ultrapassagem da tecnologia. Explico. A leitura ainda continua sendo vista e fortemente trabalhada como o processo de aquisição da tecnologia da escrita, a alfabetização. Por isso, a tristeza dos educadores com o baixíssimo nível de compreensão dos alunos em relação àquilo que lêem. Lêem, mas não entendem. Aprenderam a tecnologia, mas não sabem fazer uso dela. Segundo o IBGE, com dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, da população brasileira, 11% são analfabetos. Isto representa 20,8 milhões de pessoas. Assustado? Mas esse é o número das pessoas que não sabem ler e escrever nada. Há aqueles que sabem ler e escrever, mas não sabem fazer sentido algum do que lêem e nem escrevem algo coerente. Aí o número é um soco no estômago: 32% da população. Cerca 60,5 milhões de brasileiros são analfabetos funcionais, segundo dados do Índice Nacional de Alfebetismo Funcional, pesquisa realizada pelo Instituto Paulo Montenegro e pela Ação Educativa. Detalhe: 2% das pessoas com nível superior são analfabetos funcionais. É para pensar e muito.

Como se altera isso? Minha aposta é na mudança conceitual. O conceito de leitura, como afirmei, deve ultrapassar o domínio da tecnologia da escrita. É preciso ir além. Além de alfabetizado, o aluno precisa ser sujeito de práticas de letramento que o introduzam na cultura da escrita não como um mero copista, mas como ele próprio produtor de textos. Assim, ele terá condições de discutir não só Amazônia e Leitura, mas também Democracia, Política, Cidadania e muitos outros assuntos constitutivos de sua subjetividade cidadã. Se sairmos da alfabetização para o letramento, o deslocamento será significativo. É necessário cada um assumir seu novo papel na mudança conceitual: professores, alunos, escola, governo, terceiro setor.

O Flifloresta é uma dessas atividades que fazem a diferença. E faz diferença porque ajuda a criar uma nova memória social sobre o ato de ler em Manaus. Sexta-feira à tarde , estarei participando de uma mesa sobre leitura juntamente com o professor Marcos Krüger, no auditório da UEA. E, claro, levarei minhas filhas ao Parque dos Bilhares para aproveitarem as atividades do Florestinha, com seus espaços dedicados às crianças. Imperdível.

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Frase do dia

“A oportunidade dança com aqueles que já estão no salão.” H. Jackson Brown

Não dá para esperar o bonde da história passar. Ai de nós se não formos atrás dele na estação...

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domingo, 16 de novembro de 2008

A imagem significa por si só?

Fiquei aqui pensando no papel do verbal sobre o não-verbal...




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Propaganda é a alma do negócio.


Este anúncio é bem direto. Alguns anos atrás mandaria para meu primo Amaro, que enrolou a moça por uns onze anos...


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Frase do dia

“Tamanho não é documento e dinheiro não traz felicidade”.
(Autor desconhecido, pobre e de pinto pequeno)

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Sinceridade no MSN...

Olha o que achei navegando por aí. Show.


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Essa é boa...

Os relacionamentos tambem podem ser classificados, assim como programas de computador:

FICANTE —> Versão Alpha
NAMORADA —> Versão Beta
NOIVA —> Versão Trial
ESPOSA —> Versão Registrada
AMANTE —> Versão Crackeada
SOGRA —> Vírus Trojan Horse (Ferra com você)

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Em off, mas trabalhando pacas!

Andei meu desligado do blog. Também não tenho atualizado meu site. Muito trabalho e pouca disciplina. Mas acho que o Mestrado em Letras da UFAM sai. Parte desse trabalho de que falei foi acompanhar os consultores da CAPES na avaliação. O doutorado com a Federal de Santa Catarina, que também coordeno por aqui, também vai sair. Essa semana finalizamos o projeto de financiamento e enviamos. Fora isso, aulas e família, claro. Semana que vem, estou na UNINORTE para uma palestra para os alunos de direito; na terça à tarde, uma palestra sobre Aquisição de Linguagem na Semana de Línguas Estrangeiras na UFAM e na Sexta tarde à participação numa mesa sobre leitura no FLIFLORESTA. Semana de palestrante... Vou ver se volto a escrever com mais regularidade.

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